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JANTAR DA PRIMAVERA
31 de Março em Lisboa

OS CORVOS

Álvaro Carlos Dinis Lapa

ÁLVARO LAPA

ARTES PLÁSTICAS

Morreu o 'pintor dos silêncios falantes'
Álvaro Lapa morreu anteontem, no Porto, com 66 anos Era um dos nomes maiores da pintura contemporânea

Vitimado por um cancro, o artista plástico Álvaro Lapa morreu anteontem no Porto. Tinha 66 anos de idade; era um dos grandes nomes da pintura portuguesa contemporânea.
Apesar da doença, Álvaro Lapa continuou a pintar quase até à morte - recentemente inaugurou na Galeria Fernando Santos, no Porto, uma exposição individual que anteriormente estivera em Lisboa.
Conquistou várias distinções, nomeadamente o Grande Prémio EDP, no âmbito do qual está a ser preparada uma mostra antológica a realizar ainda este ano no Museu da Cidade, em Lisboa.
Natural de Évora, o pintor - e também escritor -, era considerado por muitos como autor de uma obra assumidamente autobiográfica. O seu trabalho ao longo dos tempos evidenciou uma forte relação entre a literatura e a pintura.
Licenciado em Filosofia, Álvaro Lapa realizou a sua primeira exposição na Galeria 111, de Manuel de Brito, em Lisboa, e desde aí realizou um sem-número de mostras em Portugal e no estrangeiro, transformando-se indiscutivelmente num dos nomes cimeiros da pintura portuguesa.
Avesso a entrevistas, Lapa era humilde, e não obstante ter "lugar reservado" nas maiores galerias nacionais preferia o contacto directo com o público - talvez por isso, foi ele próprio, durante os anos 70, a vender as suas pinturas na antiga Feira da Vandoma, junto à Sé do Porto.
Na opinião do seu amigo e galerista José Carlos Cardoso, da Galeria Neupergama, em Torres Novas, Álvaro Lapa era um homem muito culto. "Era um homem de silêncios prolongados que se transformavam em silêncios falantes".
Para o responsável da Neupergama, onde Lapa expôs pela primeira vez em 1995, em conjunto com Mário Cesariny, o pintor "fugia das inaugurações como o Diabo foge da cruz. Talvez por ser tímido, sofria muito nesses momentos e nunca aparecia" - mas justificava a ausência com candura 'Eu não vou, mas eu estou lá. Faço-me representar pelas minhas pinturas, dizia. O corpo do artista está em câmara-ardente na Misericórdia de Matosinhos. A cremação realiza-se hoje, às 15 horas, no Cemitério do Prado do Repouso, no Porto.

BIOGRAFIA
1939
Álvaro Carlos Dinis Lapa, nasce em Évora (31 de Julho), o mais velho de 3 irmãos.

1947
O pai é preso durante um período de 3 anos (delito comum) e a mãe procura trabalho no Barreiro, levando consigo os dois filhos mais novos. Lapa fica em Évora (por razões de uma “debilidade aparente”, ou “... questão de cuidado em relação ao mais velho”), passando a viver com os padrinhos.
Acompanha-o nesta mudança a mãe da sua madrinha, com quem já habitava em casa dos pais, e que será a pessoa de quem se sentirá “sempre mais perto” afectivamente.

1950
Aulas em Évora com o pintor Charrua: “de pintura moderna, ou seja,
desenhar a vontade... Eu era suposto aperfeiçoar o desenho de liceu, o meu
ponto mais fraco do currículo...”.

1956
Fim dos estudos liceais em Évora. Vergílio Ferreira é seu professor de Literatura nos 6º e 7º anos: “escrever (poesia) era o meu ideal pelo menos desde o meu contacto com o Vergílio Ferreira...”. Muda-se para Lisboa.

1956-58
Vive em Lisboa, onde se matricula na Faculdade de Direito. O Boletim da Associação de Estudantes da Faculdade publica um texto seu sobre Kafka.
Com 19 anos, uma “Missão de Arte” em Évora proporciona-lhe o seu primeiro contacto com o expressionismo abstracto, na figura do artista convidado (“Theo Appleby, um expressionista de segunda ou terceira...”).

1960
De 1960 a 1962 frequenta o curso de filosofia na Faculdade de Letras, em Lisboa.

1961
Em Maio-Junho faz a sua primeira viagem ao estrangeiro (Paris). Contacta alguns jovens artistas próximos do Grupo Surrealista. “Eu não tinha contacto (com os Surrealistas portugueses) e tinha uma certa frustração com isso... também um certo orgulho... um chileno em casa de quem eu fiquei era conhecido de um amigo de Matta... se há aí alguma coisa de interessante é nesse contacto, menos lendário, mais ao vivo, com o surrealismo”. Ainda em Paris, primeiros contactos com a recente arte norte-americana – “um cheirinho do Rauschenberg..., que só realmente conheci aos 23, 24 anos, com o (Joaquim) Bravo e o Charrua. É aí que ele
importa”.

1962
Começa a pintar, por “uma questão de anti-invocação”. “O problema de começar a pintar era vencer a inibição diante do Charrua. Mas como eu já tinha sido inibido de escrever pelo Vergílio Ferreira não podia ser mais inibido... comecei a pintar porque o Bravo começou a pintar... ele pintou uma coisa a Giacometti, (não sei se era se não, para mim passou muito bem), eu percebi que era fácil. A ideia é que era preciso fazer qualquer
coisa, qualquer coisa que eu gostasse”.
Professor do Ensino Técnico em Estremoz (ensina Português) durante um ano.
Conhece António Areal, que tem sobre si “grande influência” (“ideológica, e manteve-se: o conceito da Nova Figuração, que ele apresentou e desnvolveu” ): “O Areal estava a funcionar na altura como um líder, como um activador... voltou (do Brasil) cheio de ideias e de obras, um livro escrito na bagagem, uma aura de maldição, (que ele cultivava e agravava) e quis levar os outros (os neo-realistas) para um movimento colectivo, de modernidade e exigência e tomada de instituições: quebra de hábitos.
Começaram-lhe a virar as costas, a abandoná-lo sucessivamente. Isso para um tipo mais novo funcionava com um certo fascínio. Era um tipo éticamente aureolado...”.
É ainda Areal, que na sua volta do Brasil, traz consigo a “notícia” (da existência e obra) de Motherwell, por quem Lapa passa a nutrir uma admiração (“uma idealização”) constante.
Em Dezembro casa-se com Maria Helena Azevedo, colega de Faculdade.

1963
Afastado compulsivamente da Função Pública – “Por razões de uma denúncia (de esquerdismo... nunca consegui reconstituir).” Nesta altura como noutras o seu activismo político resumia-se, confessa, a uma “vontade de chocar” (nota posterior de Lapa: “mas a própria vontade é chocante, por limitação do artista”).
Nasce o filho Hugo.

1964
Aos poucos, vai continuando a tirar cadeiras do curso de filosofia.
Exposições Individuais: Galeria 111, Lisboa, Fevereiro (primeira exposição individual), Galeria Divulgação, Lisboa.
Exposições Colectivas: Salão do Claro-Escuro, Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa.

1965
Nasce o filho Frederico. Muda-se para Lagos, onde re-encontra João Cutileiro (que já conhecia). Vive no Algarve até 1970.
Exposições Individuais. Galeria Divulgação, Lisboa.
Exposições Colectivas: 1º Salão de Arte Moderna, Funchal.

1966
Exposições Colectivas: 2º Salão de Arte Moderna, Funchal.

1968
Nasce a filha Sofia.
Exposições Colectivas: Novas Iconologias, Galeria Buchholz, Lisboa;
Últimas Revelações da Arte Portuguesa , Galeria Quadrante, Lisboa;
Exposição da Queima das Fitas , Coimbra (2º prémio); Salão Nacional de Arte, SNI, Lisboa.

1969
Exposição Individual na Buchholz. Sobre semelhanças formais das suas obras com obras de Areal diz: “a melhor maneira de não sofrer a influência do Areal era acentuá-la”.
Nasce o filho Raúl.
Exposições Individuais: Galeria Buchholz, Lisboa.
Exposições Colectivas: Salão do Banco Português do Atlântico, Sociedade Nacional das Belas Artes, Lisboa.

1970
Viagem na Europa – “até à Escandinávia...”, Marca-o a visão in loco das experiências públicas “alternativas” da Amesterdão da altura, da disponibilidade da droga às diferentes formas de gestão da produção artística (“...havia uns tipos que expunham em casa, a ideia era francamente interessante”).
Exposições Individuais: Galeria Buchholz, Lisboa.
Exposições Colectivas: 1º Salão de Arte de Lagos, Lagos (3º prémio).

1971
Muda-se para Lisboa. Viagem na Europa e no Norte de África.
Separa-se.
Exposições Individuais: Escuro como a cova onde o meu amigo se não move (exposição-instalação), Galeria Buchholz, Lisboa.

1972
Évora e Lagos. Escreve sobre Joaquim Bravo (texto um pato?, catálogo da exposição individual de Joaquim Bravo, Galeria Quadrante, Lisboa).
Exposições Individuais: As Profecias de Abdul Varetti, cortinas em ferro e outros objectos,espólio de um escritor falhado, Galeria Buchholz, Lisboa.
Exposições Colectivas: Exposição A.I.C.A., Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa.

1973
Subsidiado durante um ano por um amigo, o escultor João Cutileiro.
Também “empurrado” por João Cutileiro, muda-se para o Porto. Crise psíquica grave, com internamento em Coimbra. Encontra a pintora Maria José Aguiar, com quem passa a viver.
Exposições Individuais: Modelos Narrativos / Exposição de Abdul Varetti e Álvaro Lapa, Galeria Quadrante, Lisboa; Cooperativa Árvore, Porto.
Exposições Colectivas: Exposição A.I.C.A, Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa; Abstracção e Nova Figuração, Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa; Cooperativa Árvore, Porto; Pintura Portuguesa de Hoje, Barcelona, Salamanca, Lisboa.

1974
Escreve Raso como o Chão. Escreve sobre Maria José Aguiar; exposição
individual de Maria José Aguiar, Galeria Espaço, Porto.
Exposições Individuais: O réseau teórico e o castelo de Bragança, Galeria
Espaço, Porto.

1975
Conclui licenciatura em filosofia, no Porto. Inicia projecto do livro
Barulheira.
Exposições Individuais: Os criminosos e as suas propriedades, exposição de
literatura, Galeria Buchholz, Lisboa.
Exposições Colectivas: Figuração Hoje?, Sociedade Nacional de Belas Artes,
Lisboa;
Bosch: artistas contemporâneos e as tentações de Santo Antão , Museu
Nacional de Arte Antiga, Lisboa; Exposição Colectiva na Sede do Partido
Comunista Português, Porto; Colagem-Montagem, Sociedade Nacional de Belas
Artes, Lisboa; Levantamento da arte no século XX no Porto, Museu Nacional
Soares dos Reis, Porto.

1976
Obtém um subsídio da Fundação Calouste Gulbenkian. Reentra no ensino
(Ciclo Preparatório, na Póvoa do Varzim), sendo depois contratado para
Professor Assistente na Escola Superior de Belas Artes do Porto onde
ensina Estética.
Escreve Barulheira.
Exposições Individuais: Pintura/Desenho / 75-76, Galeria Quadrante, Lisboa.
Exposições Colectivas: Exposição de inauguração do Centro de Arte
Contemporânea / Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto; Arte Portuguesa,
Roma / Paris / Rio de Janeiro / Lund; Salão de Abril, Sociedade Nacional
de Belas Artes, Lisboa.

1977
A Editorial Estampa publica Raso como o Chão. Escreve Porque Morreu Eanes.
Exposições Individuais: Galeria Módulo, Porto; “Escrita (73-76)”, Circulo
de Artes Plásticas de Coimbra, Coimbra.
Exposições Colectivas: Alternativa Zero, Galeria Nacional de Arte Moderna,
Lisboa O erotismona arte moderna portuguesa, Sociedade Nacional de Belas
Artes, Lisboa e Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto.

1978
A Editorial Estampa publica Porque Morreu Eanes.
Exposições Individuais: Museu Nacional Soares dos Reis / Centro de Arte
Contemporânea, Porto (exposição retrospectiva).
Exposições Colectivas: Artistas Actuais do Porto nas colecções do Museu
Nacional de Soares dos Reis, Galeria do Jornal de Notícias, Porto.

1979
Escreve sobre Ângelo de Sousa .
Exposições Colectivas: LIS/79, Lisbon International Show, Lisboa.11º
Festival International de la Peinture Château-Musée, Haut-de-Cagnes,
Cagnes-Sur-Mer

1980
Nasce a filha Violeta.
Exposições Individuais: Arta, Lisboa; Conversa, Círculo de Artes Plásticas
de Coimbra, Coimbra.

1981
Casa com Maria José Aguiar.
Exposições Individuais: monumentos / documentos, Galeria Roma e Pavia, Porto.
Exposições Colectivas: Antevisão do Centro de Arte Moderna da Fundação
Calouste Gulbenkian, Lisboa; LIS/81, Lisbon International Show, Lisboa.

1982
Editora “& etc.” publica Barulheira.
Exposições Individuais: Galeria Quadrum, Lisboa ; Galeria Diferença,
Lisboa; “Desenho”, Casa de Bocage, Setúbal; Desenho(1981/82), Galeria Roma
e Pavia, Porto.
Exposições Colectivas: Aspectos do Desenho Contemporâneo em Portugal,
Kultuurforum, Bona, etc; Salão de Arte Moderna, Lagos (3º prémio, pela
segunda vez).

1983
Conhece José-Augusto França por quem passa a ser dirigido numa tese de
Doutoramento sobre o Surrealismo em Portugal.
Exposições Colectivas: A História Trágico-Marítima e perspectivas Actuais,
Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa.

1984
Conhece António Dacosta.
Exposições Colectivas: Os Novos Primitivos, Cooperativa Árvore, Porto;
Atitudes Litorais, Faculdade de Letras, Lisboa; EIAM784, 1ª Exposição
Ibérica de Arte Moderna, Campo Maior; Homenagem dos Artistas Portugueses a
Almada Negreiros, Galeria Almada Negreiros, Ministério da Cultura,
LisbCarvalho, Lisboa.

1985
Exposições Individuais: Galeria EMI/Valentim de Carvalho, Lisboa.
Exposições Colectivas: Signos, Galeria EMI / Valentim de Carvalho, Lisboa;
Os Portuguesesno Mundo, colecção de pintura do acervo do Museu Nacional de
Soares dos Reis, Porto.

1986
Exposições Colectivas: Litoral, Coruña / Madrid / Canárias / Lisboa; Le
XXéme au Portugal, Centre Albert Borschette, Bruxelas; 7ª Bienal
Internacional de Arte, Pontevedra; Salão A.I.C.A / Philae, Sociedade
Nacional de Belas Artes, Lisboa; 3ª Exposição de Artes Plásticas, Fundação
Calouste Gulbenkian, Lisboa; Nove / nine Portuguese painters, John Hansard
Gallery, The University,Southampton.

1987
É-lhe atribuido o prémio de Artes Plásticas da Secção Portuguesa da A.I.C.A.
Exposições Individuais: Campéstico: Paisagens e Interiores, Galeria EMI /
Valentim de Carvalho, Lisboa.
Exposições Colectivas: Arte contemporáneo Portugués, Museo Español de Arte
Contemporáneo, Madrid; Exposição de Arte Contemporânea Portuguesa, Macau;
10 amad(e)ores, Centro de Arte Moderna, Fundação Calouste Gulbenkian,
Lisboa; Exposição deArte Moderna / Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, Casa de
Serralves, Porto (2º prémio, ex-aequo, com Eduardo Batarda); 70-80, Arte
Portuguesa, S.Paulo / Rio de Janeiro / Filadélfia.

1988
Exposições Colectivas: Década de 70, Centro de Arte de S. João da Madeira;
Lisbonne,aujourd’hui, Musée de Toulon, Toulon; Pintura Portuguesa 1988,
Covilhã / Funchal / etc.

1989
Exposições Individuais: Trabalhos sobre Papel, Fundação Calouste
Gulbenkian, Lisboa; Que horas são Que horas Galeria Valentim de Carvalho,
Lisboa.
Exposições Colectivas: Bicentenário do Ministério das Finanças, Lisboa;
Portugal Hoy, Centro Cultural Conde Duque, Madrid; Art London 1989,
Londres; 1ª Triennal de Dibuix Joan Miró, Fundació Miró, Barcelona; XX
Bienal Internacional de S. Paulo, Brasil; Exposição de Pintura e Escultura
do património da Caixa Geral de Depósitos, Ministério das Finanças,
Lisboa.

1990
Exposições Colectivas: ARCO’90, Recinto Ferial, Madrid.

1991
Exposições Individuais: Galerias A5, Santo Tirso.
Exposições Colectivas: Colectiva para o Parlamento Europeu, Sociedade
Nacional de Belas Artes, Lisboa; Tríptico, Europália, Museu de Ghent,
Bélgica.

1992
Exposições Colectivas: Arte Portuguesa 1992, Osnabrück, Alemanha; Há um
minuto no Mundo que passa, Fundação de Serralves, Porto; Artistas
Portugueses na colecção da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento,
Fundação Calouste Gulbenkian, Centro de Arte Moderna, Lisboa.

1993
Exposições Individuais: Mesa de Jardim, Casa Museu Nogueira da Silva,
Braga; Quixote na Bastilha, Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa.
Exposições Colectivas: Tradicion, Vanguarda e Modernidade do Século XX
Português, Auditório da Galicia, Santiago de Compostela, Espanha;
Orientações, Fundação Akemi, Japão; Obras da Colecção da Fundação
Luso-Americana para o Desenvolvimento, Museu de Évora; Sete Sentidos,
Palácio Rober, Barcelona; Arte Moderna em Portugal, Culturgest, Lisboa.

1994
Exposições Individuais: Retrospectiva, Fundação de Serralves / Centro de
Arte Moderna, Porto / Lisboa.
Exposições Colectivas: Fundação de Serralves; Um Museu Português,
Auditório de Galicia, Santiago de Compostela, Espanha; O Rosto da Máscara,
Centro Cultural de Belém, Lisboa.

2003
Exposições Individuais: Neupergama
Decoração da Estação de Metro de Odivelas, Metropolitano de Lisboa.

2004
Exposições Individuais: LÂMINA, Teatro Taborda (Artistas Unidos)
Grande prémio EDP.

Com os Artistas Unidos

1998 – MIKADO a partir de Álvaro Lapa, um projecto de João Meireles e
Joaquim Horta

2004 – LÂMINA

Actualizado em 5 de Março de 2006

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