Banner dos Antigos Alunos do Liceu de Évora

Envia para aqui as tuas contribuições

Livro de Visitas

Livro de Visitas Antigo

Pesquisar

T-Shirt

Escola Secundária André de Gouveia

Página da Tuna

JANTAR DA PRIMAVERA
31 de Março em Lisboa

MANUEL NOBRE DE GUSMO

OS CORVOS

MANUEL GUSMÃO, O POETA TARDIO
Poesia, ensino, ensaio ou política são algumas das áreas onde este eborense de 60 anos vai deixando as suas marcas. O vencedor do Prémio Dom Diniz estreou-se na poesia aos 45 anos de idade, mas os três volumes de poesia que, desde então, publicou, já lhe valeram alguns prémios.
Manuel Gusmão é membro da Associação Internacional de Literatura Comparada e fundador da Associação Portuguesa de Literatura Comparada. Ao gosto pela literatura junta o ensino de Literatura Portuguesa, Literatura Francesa e Teoria da Literatura na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Licenciou-se em Filologia Românica pela Universidade de Lisboa. O doutoramento foi feito com uma tese sobre a poética de Francis Ponge, em 1987 e desde então a obra de Manuel Gusmão tem sido fértil no ensaio poético. A Poesia de Carlos Oliveira (1981), O Poema Impossível: o `Fausto` de Pessoa (1986), A Poesia de Alberto Caeiro (1986) e Poemas de Ricardo Reis (1992) são exemplos da dedicação do poeta ao estudo da literatura.
Em 2002 escreveu o libreto da ópera Os Dias Levantados, de António Pinho Vargas.
A política não o deixou indiferente e, durante a 1ª legislatura da Assembleia da República, o eborense foi deputado pelo PCP à Assembleia Constituinte. É membro do Comité Central e foi mandatário pelos comunistas portugueses ao Parlamento Europeu em 2004.
Gusmão foi fundador da revista de estudos literários franceses Ariane e da Dedalus, da Associação Portuguesa de Literatura Comparada. Começou a publicar poesia há apenas década e meia, mas já ganhou o Prémio Pen Club de Poesia em 1997, por Mapas o Assombro a Sombra. Teatros do Tempo, de 2001, valeu-lhe o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores e o Prémio de Poesia Luís Miguel Nava.
É-lhe agora atribuído o Prémio Dom Diniz pelo seu mais recente livro, Migrações de Fogo, publicado em Setembro de 2004 pela Caminho, tal como os restantes dois volumes de poesia de que é autor.
Vergílio Ferreira para Manuel Gusmão
Este tem sido o ano da consagração do poeta e ensaísta eborense. Depois do Prémio Dom Diniz, Manuel Gusmão foi o vencedor do Prémio Vergílio Ferreira 2005, atribuído pela Universidade de Évora ao conjunto da sua obra ensaística.

O escritor, que na poesia se estreou aos 45 anos, vê os seus ensaios serem distinguidos com um prémio no valor de cinco mil euros.
O nome de Manuel Gusmão foi proposto pela Universidade do Algarve e aceite unanimemente por um júri composto por Eduardo Prado Coelho, Isabel Pires de Lima, Cristina Almeida Ribeiro, Ana Clara Birrento e Luís Sebastião.
A obra ensaística do escritor eborense é tida como sendo «de grande qualidade» pelos elementos do júri.
Para além deste prémio, o poeta venceu, com Migrações de Fogo, o Prémio Dom Diniz relativo a 2005.
Antes, em 2001, havia sido contemplado com o Prémio Luís Miguel Nava pela obra Teatros do Tempo. A mesma obra valer-lhe-ia, no ano seguinte, o Grande Prémio de Poesia APE/CTT.
O Prémio Vergílio Ferreira foi instituído em 1997 para promover o conjunto da obra de um autor português que se destaque na narrativa ou no ensaio, e já passou pelas mão de Maria Velho da Costa, Urbano Tavares Rodrigues ou Mia Couto.

Dom Diniz para Manuel Gusmão
Migrações de Fogo, de Manuel Gusmão, foi o livro escolhido pelo júri do Prémio Dom Diniz. O poeta, que se considera «um pouco arcaico», revelou-se surpreendido e satisfeito por ter ganho o Prémio, cujo nome é o de «um rei-poeta».

 

Actualizado em 26 de Fevereiro de 2006

Este site está optimizado para uma resolução de 1024x768

[Página Principal] [Antigos Alunos] [Fotografias] [Páginas dos Cursos] [Documentos] [Mapa do Site]