Direcção prepara futuro

       A Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos da Freguesia da Horta das Figueiras (ARPIHF) elegeu no dia 16 de Dezembro os seus corpos gerentes para o biénio 2001/2002. Tendo tomado posse no dia 18, a Direcção eleita prepara-se para dinamizar um conjunto de projectos já em carteira, o mais ambicioso dos quais é ajudar a construir o Centro de Dia de novo tipo que está projectado para um terreno já disponibilizado pela Câmara. Entretanto vão ter um Centro de Dia num edifício comprado em conjunto pela Junta de Freguesia e pelo município.

A ARPIHF, já com mais de 150 associados, reúne-se neste momento nas instalações da Junta de Freguesia embora esteja de malas feitas para um edifício comprado em conjunto pela Câmara e pela Junta no valor de 20 mil contos. É neste espaço que vai funcionar o Centro de Dia onde além dos habituais passatempos de jogos de cartas, de dominós ou de outros jogos tradicionais, almoços/convívio e passeios a vários pontos do país (já realizados em anos anteriores), vão ser desenvolvidas actividades que passam pela alfabetização, pela criação de um grupo de cantares, por ginástica de manutenção, entre muitas outras possibilidades. 

 Luís Fonseca, presidente da Direcção, refere-se à criação do Centro de Dia como um dos grandes objectivos tendentes à aproximação dos reformados, pensionistas e idosos da Horta das Figueiras uma vez que juntos podem fazer mais coisas em benefício de todos. Com muitos projectos em mente que passam pelo mais diverso apoio aos idosos, o presidente da Direcção tem igualmente como propósito a angariação de fundos para ajudar a construir o Centro de Dia de novo tipo em terreno já disponibilizado para o efeito (com projecto) pela Câmara e pela Junta. As obras, apoiadas por estas duas entidades do poder local, serão objecto de candidatura a fundos comunitários apresentada pela ARPIHF. 

O Centro de Dia representa, para Luís Fonseca, uma mais valia importante no apoio necessário aos idosos dispersos por mais de uma dúzia de bairros e para o seu maior conforto. A este nível, “logo que houver condições, deverá avançar-se para o apoio domiciliário porque há muita gente que precisa”, adiantou o presidente da Direcção.

Habituado desde há muito a dinamizar acções por via de comissões de moradores, de sindicatos e de outras estruturas de apoio social, Luís Fonseca procura mobilizar a sua equipa actual para uma intervenção que, de algum modo, melhore as condições de vida das pessoas na Freguesia. “Podemos fazer muitas coisas em benefício de todos. Para isso devemo-nos empenhar e prestarmos, em conjunto, toda a contribuição possível para desenvolver as mais diversas acções que vão de encontro às nossas necessidades e que envolvam a maioria das pessoas da nossa Freguesia”. Uma das metas de Luís Fonseca é partilhar experiências e afectos com os mais novos. “Os idosos, além de avós, são pais e já foram filhos. Há uma família que ajudaram a construir. Não se pode partir do princípio que uma pessoa chega a velha e está arrumada. Junto das crianças pode-se fazer ver que os reformados – muitos deles com pouco mais de 50 anos – ainda têm muita vida pela frente e muita coisa para fazer. Por outro lado, tal como nós gostamos dos nossos filhos e os respeitamos, também os mais novos nos devem respeitar e perceber que há muitas coisas que podemos partilhar”. Um dos grandes sonhos de Luís Fonseca é ajudar a construir o Centro de Dia de novo tipo e, citando a acta da Assembleia-Geral, “nunca perder de vista a possibilidade de um dia acolher os associados a tempo inteiro”, ou seja, criar condições para que um dia possa ali funcionar um lar. “É importante criar um espaço mais acessível porque a especulação é muito grande tanto mais que um dos nossos grandes problemas são as reformas muito baixas que não nos dão para nada”, adiantou.

  Corpos gerentes da Associação

  Além do presidente, Luís Fonseca, a direcção da Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos da Freguesia da Horta das Figueiras é constituída por Joaquim Emerenciano (vice-presidente), José Geraldes (tesoureiro), Mónica Saldanha e Mavildia José (1º e 2º secretários) e ainda Maria Fernanda Rego e Joaquim Rego, como 1º e 2º vogais. Como suplentes estão Camila Coelho e Maria Rita Mira. O presidente da Assembleia Geral é Henrique dos Santos, seguindo-se Capitolino Sofio e João Saldanha, como 1º e 2º secretários. Do Conselho Fiscal fazem parte António Ramalho (presidente), António Oliveira e Adelino Amaral, como 1º e 2º vogais. Como suplentes foram eleitos Teresa Charrua e Jacinto Celestiano.