Causas


#07
 
(PUBLICADO NO DIÁRIO DO SUL)

Parque Expo
UNIDADES OPERATIVAS E PROJECTOS ESTRUTURANTES

Nesta primeira sessão estiveram presentes, em representação da empresa Parque Expo, responsável pela elaboração do Estudo de Enquadramento Estratégico para a Área do Centro Histórico de Évora “Recuperar o Processo Histórico”, o Dr. Sérgio Ferreira Alves, o Arq.º António Quaresma e o Dr. André Teixeira. Coube ao Dr. Sérgio Alves a apresentação do estudo.

Sem nunca fugir da letra do documento, o apresentador começou por referir sinteticamente os seus principais conteúdos históricos: Évora como símbolo dos valores da urbanidade e como motor de desenvolvimento e de urbanidade; o fenómeno urbano de Évora; o propósito de orientar Évora «para o futuro em consonância com a urbanidade global, ou seja, no espírito do tempo», assumindo que «Évora teve um passado» e «vive o presente» (este é o significado fundamental que os autores dão à expressão “Recuperar o Processo Histórico”, subtítulo do estudo); a importância do que denominam «permeabilidade das muralhas», que deverá ser «física, social e cultural»; o conceito de centro histórico, que, para os autores, num sentido restrito, «tem apenas um valor operativo enquanto espaço de intervenção qualificadora, embora esta deva ser concebida num prospecto temporal, espacial e cultural mais amplo»; o relevo que as dinâmicas social, económica e política tiveram, ao longo do século XX, levando à transformação de Évora de uma cidade compacta numa cidade fragmentada, importando agora encetar «processos coerentes e convergentes que levem à recuperação da identidade histórica de Évora, enquanto modelo de urbanidade e de cidade tendencialmente “ideal”».

Seguiu-se o “Enquadramento geral” de Évora no sistema urbano regional e nacional, no Programa Nacional de Política de Ordenamento do Território e no respectivo Plano Regional, e nos Planos Director Municipal e de Urbanização.

Foram, depois, sumariamente apresentados os dezassete “Projectos Estruturantes do processo de reabilitação e revitalização do Centro Histórico”, que se situam em três espaços – “Acrópole: cidade romana e suas adaptações; Cerca: portas, muralha e espaços adjacentes, intra e extramuros; Cidade medieval e moderna intramuros”. Foram então referidas as sete “Unidades Operativas de Reabilitação” – I “Acrópole”; II “Universidade, da Porta de Machede à Porta da Mesquita”; III “Da Porta da Mesquita à Porta do Rossio”; IV “Da Porta do Rossio às Portas do Raimundo e de Alconchel”; V “Da Porta de Alconchel à Porta da Lagoa”; VI “Da Porta da Lagoa à Porta de Avis e Alcaçarias”; VII “Rossio”.

O orador representante da Parque Expo salientou que o conjunto de propostas que
integram o documento «são ideias», considerando que «não há nenhum projecto». Finalmente, foram brevemente mencionados alguns aspectos gerais da “governância”, conceito que o documento utiliza para a gestão do processo. Caberá à Sociedade de Reabilitação Urbana “Évora Viva” a concretização dos projectos, prevendo-se um prazo de dez anos para a sua conclusão.

Se o leitor pretender ter um conhecimento completo do documento, poderá obtê-lo na Internet, no “site”
www2.cm-evora.pt/parque%20expo/default.htm.

 

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