Causas

PELA BIBLIOTECA PÚBLICA

Remonta a 1992 a intenção declarada, por parte dos responsáveis pela cultura em Portugal, de dividir a Biblioteca Pública de Évora, uma das mais notáveis do pais. Desde logo o Grupo Pro-Évora iniciou uma campanha de defesa desta instituição, a semelhança do que fizera aquando da sua fundação, em 1919 - se, à época, estava em causa a instalação condigna do espolio de Frei Manuel do Cenáculo e a criação do que viria a ser o Museu de Évora, o caso, agora, envolvia a preservação das intenções do fundador da biblioteca eborense e a continuidade da própria Biblioteca Publica, que em 2005 terá duzentos anos de existência. E do processo então iniciado que reunimos, nesta publicação, a maior parte dos textos que demos à estampa, quase todos nas páginas do jornal Diário do Sul, alguns também no já extinto mensário Évora & o Mais (assinalamos a data de publicação no final de cada artigo, antecedida das siglas DS e EM). Não incluímos, assim, os muitos artigos de informação e de opinião que tem sido publicados na imprensa regional e na nacional, por iniciativa dos respectivos autores ou das respectivas redacções. Pretendemos tornar acessíveis aos interessados as fases e as posições mais importantes deste processo, incluindo nos potenciais leitores não só os cidadãos em geral, mas também os responsáveis - passados, presentes e futuros - das instituições envolvidas, que verificamos terem alguma dificuldade em compreender o que está, de facto, em causa. Organizámos os textos por temas, se bem que procurando respeitar o desenvolvimento cronológico. Só uma leitura completa poderá ser esclarecedora - por exemplo, a compreensão do capitulo "4. No tempo de Manuel M. Carrilho", obriga a leitura do capitulo "6. Ambiguidades de uma estranha tutela", cujos textos, a serem incluídos naquele numa ordenação puramente cronológica, lhe retirariam unidade e clareza. Incluímos dois textos não publicados anteriormente, mas que se integram nos propósitos indicados: o capitulo "2. Defesa da Biblioteca Publica de Évora", de Marcial Rodrigues, e o texto "Algumas considerações sobre a realidade das bibliotecas...", que faz parte do capitulo 4. Porque o processo não esta concluído, esta publicação poderá parecer prematura. No entanto, acreditamos que e chegado o momento de, com a distancia que a leitura proporciona, se ultrapassarem as dificuldades que ainda subsistem.

Celestino Froes David, Presidente da Direcção do Grupo Pro-Évora
Marcial Rodrigues, Secretário-Geral da Dir. do Grupo Pro-Évora

 

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