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Nossa Senhora de
Guadalupe, uma das mais recentes freguesias do concelho de Évora,
nasceu a partir da freguesia de Nª Sª da Graça do Divor, pelo Decreto
Lei nº 128/85 de 4 de Outubro. A ocupar uma área de 6.685 hectares,
anteriormente pertencente à extinta freguesia de S. Matias, tem como
principal povoação a aldeia de Guadalupe. Monte das Pedras e S.
Matias, sede de uma extinta freguesia do século XVI, são outros dos
lugares de referência desta localidade.
A 13 km da cidade eborense, encontra-se limitada pelas freguesias de
Nª Sª da Tourega, Nª Sª da Boa-Fé, S. Sebastião da Giesteira e Nª Sª
da Vila, pertencente ao concelho de Montemor-o-Novo.
Criada pelo Decreto Lei nº 128/85 de 4 de Outubro a Freguesia de Nª
Sra. de Guadalupe nasce a partir da Freguesia de N. Sraª da Graça do
Divor e na área onde antes existiu a extinta freguesia de S. Matias.
A aldeia de Guadalupe, outrora Água de Lupe, alberga nas suas
fronteiras vestígios importantes do megalitismo. Há milhares de anos
atrás o homem ocupou a zona envolvente à actual freguesia, por se
tratar de uma zona fértil, com paisagem e clima propícios à prática
agrícola. Diversas antas, cromeleques, menires, grutas com gravuras e
outras ruínas, são marcas dessa presença.
O nome da freguesia advém de uma ermida dedicada a Nossa Senhora de
Guadalupe. Erigida no local onde existiu, noutros tempos, um pequeno
oratório, foi inaugurada solenemente apenas em 1615, 6 anos depois da
sua fundação.
O
brasão da freguesia é composto por um sobreiro de ouro, frutado de
verde, troncado e arrancado de prata e descortiçado de vermelho,
representativo da extracção de cortiça, uma das actividades que ainda
persiste na freguesia. Do lado direito vê-se indistintamente uma
oliveira de ouro, frutada de negro e desenraizada de prata, colocados
em faixa, a simbolizar aquela que foi, em tempos, a mais importante
actividade da freguesia. Nos extremos verticais encontramos, em cima,
uma flor-de-lis de prata e em ponta, em baixo, um dólmen de ouro, a
realçar a riqueza arqueológica da aldeia.
O orago da freguesia é Nossa Senhora de Guadalupe. O culto desta
santa, declarada padroeira de toda a América, em 1945, pelo Papa Pio
XII, está intimamente ligado ao processo de evangelização do México,
que até essa altura se tinha revelado bastante moroso e difícil.
Com início nesse país da América latina, a devoção a esta santa
deveu-se, em parte, à sua aparição ao índio baptizado Juan Diego, que
ocorreu pela primeira vez em meados de 1531, quando este passava pela
colina de Tepeyac, nas imediações da capital mexicana. A busca de uma
melodia, que então ouvira, conduziu-o a uma nuvem branca, sobre a qual
se elevava uma linda Senhora, resplandescente de luz, envolta num
arco-íris.
Revelando-se como a verdadeira mãe de Cristo, encarregou-o de pedir ao
bispo D. Juan de Zumárraga que construísse, naquela colina, uma igreja
em honra e glória de Deus. Após várias tentativas o jovem índio
consegue finalmente falar com o bispo, que, como seria de esperar, não
acreditou na veracidade da história.
O bispo decide, então, pedir um sinal da Virgem ao indígena, o qual
lhe foi concedido apenas na terceira aparição. Juan Diego tinha ido
buscar um sacerdote para dar a extrema-unção a um tio doente, e a
Virgem pede-lhe que colha flores no bosque e as leve ao bispo, ao que
Diego respondeu prontamente.
O
índio vai entregar as flores ao bispo, embrulhadas num pano. Ao
abri-lo o bispo fica estupefacto ao encontrar um ramo de flores
frescas e perfumadas, envoltas num manto onde estava bordada a figura
da Virgem de Guadalupe, de tez morena, olhos claros e vestida como as
mulheres da Palestina. Emocionado, D. Zumárraga, decide proceder à
construção do templo em honra da mãe de Deus.
Esse manto, apesar da baixa qualidade do tecido, sobreviveu ao longo
de 450 anos, mantendo-se ainda em perfeito estado de conservação, no
Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe. Esta igreja tornou-se, depois
do Vaticano, o santuário mais popular do mundo.
Oração a Nossa Senhora de Guadalupe
Perfeita, sempre Virgem Santa Maria,
Mãe do Verdadeiro Deus, por quem se vive.
Tu que na verdade és nossa Mãe Compassiva,
te buscamos e te clamamos.
Escuta com piedade nosso pranto, nossas tristezas.
Cura nossas penas, nossas misérias e dores.
Tu que és nossa doce e amorosa Mãe,
acolhe-nos no aconchego do teu manto,
no carinho de teus braços.
Que nada nos aflija nem perturbe nosso coração.
Mostra-nos e manifesta-nos a teu amado Filho,
para que Nele e com Ele encontremos
nossa salvação e a salvação do mundo.
Santíssima Virgem Maria de Guadalupe,
Faz-nos mensageiros teus,
mensageiros da Palavra e da vontade de Deus.
Amém.
Limites
A linha limite da Freguesia de Guadalupe, pertencente ao Concelho de
Évora, começa no marco nº 1, 13, 27 situado na Herdade de Alcamizes e
segue a estrema desta Herdade, confrontando com a Freguesia de Nª Sra.
da Tourega, onde está colocado o marco nº 2, 26.
A partir deste marco segue a estrema da Herdade de Figueiras até ao
marco 3, 25, continuando pela Herdade da Provença e depois pela de
Perdieiros até ao marco nº 4, 24 onde encontra a Herdade de Vale de
Cardo, em cuja estrema está o marco nº 5, 1, 23, seguindo-se o
confronto com a Freguesia de Nª Sra. da Boa Fé, e a continuação pela
estrema daquela Herdade.
Segue depois a estrema da Herdade dos Almendres, onde se situam os
marcos nº 6, 35, 7, 34, 8, 33, 9 e 32 e a Herdade de Courelas na qual
se levantam os marcos nº 10, 31, 11 e 30, passando daqui em diante a
seguir a estrema da Herdade de Paicão, confrontando com a freguesia de
São Sebastião da Giesteira. Nesta estrema está localizado o marco nº
12, 29, e a seguir a Herdade do Castro, na estrema da qual está o
marco nº 13, 28, 13, passando a partir dele a confrontar com a
Freguesia de Nª Sra. da Vila do concelho de Montemor-o-Novo.
Prosseque
pela estrema da Herdade do Castro até encontrar a Herdade de Abaneja,
de cuja estrema não se afasta e onde existem os marcos nº 14, 12 e 15,
11. A partir deste último marco segue a estrema da Herdade de Vale
Marias de Cima ou Palanganas, na qual se situam os marcos nº 16,10,
17, 9 confrontando-se a partir deste último marco com a Freguesia da
Graça do Divor prosseguindo pela estrema da Herdade de Vale de Marias
de Cima ou Palanganas até encontrar a Herdade de Vale de Marias dos
Morenos de cuja a estrema não se afasta.
Segue pela canada até ao Ribeiro da Casbarra e encontra a Herdade do
Azinhal, passando pela estrema do Valado do Mato, Courelas do Foro,
Quinta de Cima, Quinta Pequena e Quinta de Santa Catarina. Passa a
confrontar, a partir daqui, a Freguesia da Sé e depois a estrema da
Quinta do Salgado e Herdades do Montinho onde se ergue o marco nº 51,
21, e Quintinha na qual estão colocados os marcos 52, 20, 53, 19.
Neste ponto encontra a Herdade do Esbarrondadouro, cuja estrema segue
e na qual estão os marcos nº 54, 18, 55 e 17 e passa depois a seguir a
estrema das Herdades de Lucena e Curral da Obra onde existe o marco nº
56, 16 e Herdade de Alcamises onde está o marco nº 57, 15, junto à
estrada nacional e continuando pela mesma estrema encontram-se os
marcos nº 58, 14 e 1, 13, 27.
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